terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Mundo Debaixo Dos Meus Pés


Na melancolia caricatural que nos vai influenciando negativamente, porque temos a tristeza de visualizar o que vai no "mundo politico", valha-nos a ousadia de podermos continuar a pisar a terra deste belo e lindo país que com a sua linda paisagem vai-nos dando ou ajudando a ter a força necessária para animar o nosso ego e motivar o que vai restando da integridade da nossa personalidade...e ainda bem porque se de factores motivantes necessitamos,passa a ser uma obrigação tentar inventar algo que nos ajude a perceber que a primeira vida - a que vai até à morte, deve ser vivida com felicidade, tranquilidade amor e em paz e com a quietude possível.


E foi isso que um dia tentei!

Disso me tento recordar: Numa das minhas saídas sem destino, "lunática", mas matinal, tentei descobrir algo que da nossa natureza pudesse surgir, influenciando um estado de espírito que necessita de energia, vigor, força e potência, como muitos outros também necessitam, desgastado da politiquice "corriqueira" que nos vai consumindo, porque deixou de ser solidária com a sociedade que os elege, substituindo essa mesma solidariedade por "um emprego" rentável aos olhos de quem vai ficando estupefacto pelo nível de decisões que surgem diariamente neste país "ainda" à beira-mar plantado.

Foi quando através da solidão que abre a nossa alma, pensava nas manchas luminosas coloridas do horizonte, nos detalhes imperfeitos dos troncos dos pinheiros, na música de alguma queda de água a certa distância, quando deixei a alucinação visual para trás e voltei à realidade, mas para uma realidade feliz, sem estranheza, a pensar que a fragilidade das nossas mentes dão forma ao inerte e tentam permitir uma melhor compreensão dos mistérios que invadem a nossa consciência.

Estimulado por um recente livro que terminei dias antes denominado "Apagar a Morte" recordei palavras felizes por descobertas cientificas recentes que abalou a minha compreensão de morte e a percepção de que a vida passa para além da morte.

Tenhamos a esperança mantida; como afirma noutro livro Walter Osswald: A Morte é Certa, a Hora Incerta.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário